Estou de férias da faculdade e, olha, o que eu quero mesmo é tirar férias de mim, dar um tempo de mim mesmo. O vazio não é o problema, a verdadeira pedra sou eu mesmo, as minhas decisões baseadas em "vieses cognitivos"(Google) que resultaram em quem (no que sou) sou hoje, um perdedor em muitos aspectos.
Não quero me matar, mas o problema é que pessoas fracassadas costumam se enganar inconscientemente, o cérebro cria versões alternativas em que somos vencedores e gera uma superioridade infantil. Insights burros de grandeza (pareço um bolsominion neoliberalóide).
"Há tanta beleza no mundo
Eu só queria enxergar
Por isso eu me entrego
A esse imediatismo cego
Pronta pro mundo acabar".
"O mundo acaba hoje e eu estarei dançando
O mundo acaba hoje e eu estarei dançando
O mundo acaba hoje e eu estarei dançando".
[Agridoce - Dançando]
Às vezes a gente esquece que apenas uma parcela se dá bem, a outra vai pela vala da sociedade, falha, é ridicularizada, rejeitada, e nada do meteoro cair. De tantos desencontros e vacilos que levo e quando tento contar com alguém, essa pessoa fala algo genérico "ah, tenha paciência", "ah, o tempo resolve", não, não resolvem. Ninguém leva meus sentimentos a sério e depois reclamam porque sou tão calado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário