3 de mai. de 2019

Quando queremos, o corpo não ajuda

Há pouco mais de 2 meses comecei a aprender espanhol sozinho, no Duolingo e outros sites/apps, inclusive de gramática, e com livros em mãos. Tenho extrema facilidade para compreender idiomas, em apenas 2 meses e consigo conversas com nativos, incrível... Mas... Não tão incrível como eu achava.
Não consegui manter o mesmo ritmo na faculdade, acabei ficando com notas na média, geralmente me situo  entre 8 e 10. Estudei espanhol em todos os dias nestes 2 meses, assiduidade incrível (pra mim). Geralmente largo as coisas com apenas alguns dias.
Pensei, talvez, que isso foi como um escape das responsabilidades, o novo idioma serviu como fuga da realidade. E que fuga! (risos de nervoso). Nesta semana, com as notas ruins e péssimo desempenho, percebi que aprender um novo idioma me exauriu, talvez devido à imensa frequência, tal objetivo requer uma energia colossal, principalmente em tão pouco tempo, o cérebro precisa se acostumar e criar novas conexões, isso me causou talvez (Síndrome de Burnout), quando a gente se dedica em muito tempo com algo e deixamos outras áreas da vida pendentes, a mente não percebe, mas o corpo e a parte física do cérebro ficam exauridos, isso gera fadiga excessiva que leva a muitos problemas, desequilíbrios, depressão etc.
Isso aconteceu, infelizmente, o cérebro é tão limitado, pensei que poderia fazer isso, manter a faculdade, outras tarefas da vida pessoal e profissional tranquilos. Porém isso não aconteceu, a ansiedade social voltou... Eu não sei o que fazer, mas parei em espanhol pelas próximas semanas.

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