22 de mai. de 2019

A depressão já é de casa

Dessa vez a deprê não é passageira, eu sei que deveria procurar ajuda, mas... Sem condições psicológicas e financeiras de fazer isso. Ontem fiquei 24 horas sem comer, nada de fome e náusea tomando por dentro. São os sintomas do desespero quieto. Essa depressão é como aqueles pesadelos em que estamos correndo de alguém, uma ameaça, mas por alguma razão nossas pernas travam ou a gravida se acentua não conseguimos correr, e em câmera lenta o abismo nos engole.
Minhas interações sociais não tem estado ruins, no sentido da prontidão, óbvio que mal abro a boca, mas tenho respondido ao que me perguntam, com meu riso sem som na maioria dos casos.
Não aonde foi parar a minha vontade de fazer as coisas, não sei em que lugar deixei a satisfação, satisfações por tudo que me deixava satisfeito, simplesmente esmoreço dentro de mim.
Eu conheci, pelo instagram, uma garota especial, mas me contive na hora de chamá-la para sair, não quero que ela adentre nas mesmas névoas depressivas. Quando gostamos alguém de verdade, protegemos esse alguém até de nós mesmos.
Estou afundando, cada vez mais e mais, os meus receptores de dopamina praticamente não existem, pena que não há uma loja que venda repositores de dopamina, como a pílula do prazer, só tomar uma e a pessoa fica com satisfação por um tempo.
A minha vida pode ser resumida nos refrões tristonhos de músicas indie.

3 de mai. de 2019

Quando queremos, o corpo não ajuda

Há pouco mais de 2 meses comecei a aprender espanhol sozinho, no Duolingo e outros sites/apps, inclusive de gramática, e com livros em mãos. Tenho extrema facilidade para compreender idiomas, em apenas 2 meses e consigo conversas com nativos, incrível... Mas... Não tão incrível como eu achava.
Não consegui manter o mesmo ritmo na faculdade, acabei ficando com notas na média, geralmente me situo  entre 8 e 10. Estudei espanhol em todos os dias nestes 2 meses, assiduidade incrível (pra mim). Geralmente largo as coisas com apenas alguns dias.
Pensei, talvez, que isso foi como um escape das responsabilidades, o novo idioma serviu como fuga da realidade. E que fuga! (risos de nervoso). Nesta semana, com as notas ruins e péssimo desempenho, percebi que aprender um novo idioma me exauriu, talvez devido à imensa frequência, tal objetivo requer uma energia colossal, principalmente em tão pouco tempo, o cérebro precisa se acostumar e criar novas conexões, isso me causou talvez (Síndrome de Burnout), quando a gente se dedica em muito tempo com algo e deixamos outras áreas da vida pendentes, a mente não percebe, mas o corpo e a parte física do cérebro ficam exauridos, isso gera fadiga excessiva que leva a muitos problemas, desequilíbrios, depressão etc.
Isso aconteceu, infelizmente, o cérebro é tão limitado, pensei que poderia fazer isso, manter a faculdade, outras tarefas da vida pessoal e profissional tranquilos. Porém isso não aconteceu, a ansiedade social voltou... Eu não sei o que fazer, mas parei em espanhol pelas próximas semanas.