Sou o tipo de pessoa que costuma rir de situações sérias, podem arrancar a minha perna e poderei soltar uma gargalhada monstra (também não é para tanto).
Não sei o que está acontecendo, tenho pegado uma "aversão social", apesar de não ter tido problemas como antes tinha, a fobia social diminuiu. Porém, só de saber que terei que sair de casa, já me causa um pesar horrível nos ombros, é um peso imensurável e que consome também a alma. É como se a gravidade me destroçasse de tão próximo do centro do planeta, quanto mais próximo do centro de grandes objetos do Universo, a pressão é tão grande sobre um corpo que o esmaga.

Sou tão nerd, tão inteligente, mas sou tão desastrado, vivo em outra "realidade", as motivações são distintas das outras pessoas, os modos, as manias, os pensamentos, a frequência, o jeito de andar, de falar, de interagir.
"Viver, e não ter a vergonha de ser feliz / Cantar e cantar e cantar / E a beleza de ser um eterno aprendiz / Eu sei que a vida devia ser bem melhor (e será?)..."
Não gosto de pessoas que certificam o futuro, ninguém esteve, não dá para confirmar, a probabilidade é de:
"Ainda é cedo amor / Mal começastes a conhecer a vida / Já anuncias a hora da partida / Sem saber o rumo que irás tomar [...] Ouças-me bem amor / Preste atenção / O mundo é um moinho / Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos/ [...] Abismo que cavastes com teus pés."
Procrastinação é minha palavra e Paradoxo minha segunda, estas me arrastam, e:
"Meu partido, é um coração partido / E as ilusões estão todas perdidas / Os meus sonhos foram todos vendidos / Tão barato que eu nem acredito/ [...] Eu vou pagar a conta do analista / Pra nunca mais saber quem eu sou."
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